O Instituto de Gestão da Tesouraria e do Crédito Público, IP (IGCP)- que gere a dívida pública - revelou que as condições de financiamento do Estado nos mercados financeiros continuam a degradar-se, com a taxa paga (4,967%) a subir 6,77%, face à paga numa operação semelhante realizada no início do mês.
Apesar da procura exceder em 2,3 vezes o limite máximo pretendido (face a 2,1 vezes na emissão de dia 4), o IGCP não chegou aos mil milhões que tinha anunciado como máximo pretendido (o intervalo da operação era de 750 milhões a mil milhões), o que, provavelmente, decorre de não ter querido endividar-se a estas taxas, que atingiram um novo recorde histórico para o prazo a três meses,.
O Estado tem realizado recentemente operações de colocação de dívida, apenas com títulos a vencer a curto prazo, pois, assim, quem empresta tem o seu reembolso garantido pelo resgate financeiro da UE e do FMI e, simultâneamente, obtém uma taxa de juro muito atractiva.
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